A ligação dos cantores sertanejos com os caminhoneiros acontece, principalmente, porque vivem rodando pelas estradas do país, sofrem com a saudade da família e, claro, não abrem mão de uma boa moda de viola. Em muitos casos, as ligações se criam através da experiência de vida ou da paixão pelo ronco dos motores.

Os irmãos César Menotti e Fabiano, por exemplo, têm suas vidas marcadas pelos pesados desde a infância, pelo contato com as estradas. Os caminhões sempre despertaram muito interesse dos meninos, principalmente Fabiano, que adorava subir nas cabines quando era convidado, um empolgação que não se esquece.

Filhos de Elsi Menotti e Antônio José da Silva, conhecido como Toninho do Ouro, viviam mudando de estado e de cidade, devido ao trabalho de seu pai, garimpeiro e comparador de ouro. Moraram em Gentio do Ouro, Bahia e Ponte Nova, Minas Gerais até a adolescência e durante todo este período, Fabiano teve contato com diversos caminhões que surgiam nos locais onde seu pai trabalhava e, a partir daí, a paixão só aumentou.

O dia a dia com os caminhões acabou quando a família se mudou para Belo Horizonte e se estabilizou na cidade. Foi aí que outra paixão do pai que os filhos herdaram tomou força. Os irmãos montaram uma dupla e começaram a ganhar espaço tocando em bares frequentados por universitários. Alguns anos depois, se tornaram a dupla mais tocada do país, até hoje colecionando recordes de público e de vendas.

A correria da agenda não diminuiu o amor de Fabiano pelos caminhões. O cantor se habilitou para dirigir os pesados e, desde então, se diz “motorista nas horas vagas”. Em suas férias, não deixa de pegar a estrada com o gigante para matar a saudade da boleia. Apaixonado pelas naves, ele é frequentemente visto em postos de combustível espalhados por rodovias do país.

A admiração se estende aos caminhoneiros: a dupla interpreta diversas canções sobre a história e vida de profissionais da estrada, como a canção “Nova York”, escrita por Christian e Ralf e também a canção “Rédeas do possante”, que a dupla dedicou exclusivamente aos amigos das estradas, no álbum Voz no Coração.

Como tantos outros cantores do segmento sertanejo, a dupla optou por um caminhão para transportar os equipamentos e instrumentos da banda. Um dos veículos escolhidos pela dupla para o transporte dos músicos e de equipamentos foi um Hi-Way, com motor FPT Cursor 13, transmissão automatizada com 16 velocidades e um sistema de frenagem eficiente.

O amor pelos gigantes e a escolha feita para sua equipe chamou a atenção da marca Iveco que propôs uma parceria com a dupla, que além de um Hi-Way, que transportou os equipamentos da banda, recebeu também um Daily Minibus, que foi utilizado no traslado dos músicos entre o aeroporto, hotel e locais de show.

A dupla também participou do lançamento de novos modelos dos veículos e foram as vozes escolhidas para cantar a música escrita pela Iveco para homenagear todos os caminhoneiros do país, em especial aqueles que escolheram os modelos da marca.

Fabiano conta que a ligação da música sertaneja com as estradas e com os caminhoneiros é algo que está na raiz do povo brasileiro e que não tem como separar nenhum desses laços: a música, a estrada e o caminhão. Para ele, os músicos, assim como os caminhoneiros, fazem da estrada sua casa e, por isso, tem tanto em comum.

Você conhecia a história de amor do cantor Fabiano com os caminhões? Conhece algum cantor sertanejo que tenha sua história ligada aos pesados? Então indica aqui para a gente e não deixe de compartilhar com seus colegas da estada.

Pamela Emerich