MACK B-73: RESTAURADO E CUSTOMIZADO

Foram 7 anos de trabalho para ressuscitar o B-73 e customizá-lo completamente.

Leitor do Planeta Caminhão: para você e para nós que gostamos de caminhão, uma história de resgatar o caminhão do limbo para trazê-lo de volta à vida é sempre interessante e de final feliz. Ninguém gosta de ver ícones da indústria apodrecendo no tempo.

A história de hoje é sobre um clássico da década de 50, um Mack B-73, do ano 1956, que pertence a mesa família há mais de 40 anos.

O caminhão foi comprado há mais de 40 anos, para o transporte de uvas. Na época, o patriarca da família adquiriu então um B-73, já com 20 anos de uso. A quantia paga na época foi de dois mil dólares (em dinheiro nosso 8 mil reais), um valor alto para a época.

Relembre na foto abaixo de quem estamos falando (um B-73 do mesmo ano desta história):

James Cotta, o filho, começou a dirigir este caminhão aos 16 anos, continuando o transporte de uvas, no lugar de seu pai. Com o tempo, o caminhão apresentou problemas mecânicos no motor, e parou de vez. Foi estacionado em um celeiro velho e por lá ficou descansando por 12 anos.

James sempre pensava em um dia restaurá-lo e devolvê-lo a vida. Foi o caminhão que ele aprendeu a dirigir (e gente nunca esquece), mas nunca tinha tempo para começar a longa empreitada.

Em 1994, ele resolveu ir ao celeiro para visitar o Mack, e o encontrou em estado mais deplorável do que quando foi encostado. Veja a foto do pobre coitado:

Vândalos haviam entrado no celeiro e destruído ainda mais o pobre B-73. Faróis quebrados, amassados e muita ferrugem – até o simpático bulldog, símbolo da Mack, que fica sobre a grade dianteira, não foi perdoado. Escafedeu-se.

James decidiu: hora de começar a restauração. Mas Jmaes não queria restaurar ele pra voltar a originalidade. Queria fazer um B-73 único no mundo. Chamou um funileiro de caminhões chamado Gene Wagner, que assumiu a missão de refazê-lo inteirinho.

Veja as imagens do processo de restauração:

Fora o para-choque dianteiro, feito em fibra, todo o restante foi produzido em alumínio.

Veja os detalhes da nova frente:

O Cummins 200 foi substituído por outro Cummins zero km, 6 cilindros, com 355 cavalos de potência. Além disso, recebeu componentes cromados para torna-lo mais atraente:

Foram sete longos anos de restauração. Exatamente, 7 anos. Se você já restaurou um caminhão ou mesmo um carro na vida, sabe que é uma experiência única, e muitas vezes desgastante. Mas no fim, o que vale é a realização.