Volkswagen Caminhões e Ônibus

Caminhões elétricos terão atenção especial nos próximos anos na Volks

Caminhões elétricos terão atenção especial nos próximos anos na Volks

Empresa vai investir R$ 2 bilhões até 2025 no Brasil e ampliar a oferta de elétricos no país

A Volkswagen Caminhões e Ônibus, atenta ao crescimento de elétricos no mundo, vem se preparando para a próxima regulamentação de emissões de gases no Brasil. E recentemente, anunciou o plano de investir R$ 2 bilhões no país até o ano de 2025. Entre os campos de ação a serem desenvolvidos com o dinheiro, está a ampliação da oferta de elétricos, estendendo o foco até mesmo para a exportação a outros países da América Latina.

A partir de 2022, 800 unidades do e-delivery, modelo elétrico da montadora, devem ser entregues no Brasil, e outras 200 unidades devem ser enviadas ao exterior. Neste ano, a montadora passa a ter pela primeira vez um importador autorizado na Ásia. Um representante nas Filipinas será responsável pela distribuição na região dos caminhões exportados pela marca no Brasil, e os planos são ambiciosos: oferecer o produto aos 30 países em que a marca está presente, no longo prazo.

Entre os países mapeados para essa nova empreitada da montadora, três são mapeados para o curto prazo: Argentina, Uruguai e México. Depois, devem vir Chile e Colômbia e, a partir dessa fase finalizada, deve começar a exportação para outras regiões, afirma Roberto Cortes, CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus: “É um lançamento que deve ter êxito em todos esses países, porque o apelo é muito forte. Baixa emissão de poluentes, além de custo de operação e manutenção baixos”, diz.

Porém, para o executivo há uma única barreira que desacelera os planos: o custo de produção. Na visão dele, por ter começado com os elétricos recentemente, a Volkswagen Caminhões e Ônibus tem custo alto para produzi-los. Nesse sentido, a companhia já firmou parceria com a Moura, de baterias, para investir em um projeto de baterias elétricas 100% nacionais, como anunciado anteriormente.

Para que os planos se tornem possíveis, a montadora deve investir cerca de R$ 150 milhões nos próximos anos em caminhões elétricos. O objetivo é observar como o mercado deve se comportar nos próximos anos e ter fôlego para testar como as linhas de elétricos da marca vão se comportar fora do Brasil. O CEO não diz quando, mas afirma que planos de fábricas em outros países da América Latina estão na estratégia da companhia.

Explorando mais a fundo o investimento dos R$ 2 bilhões nos próximos anos, outras frentes que devem ser atendidas incluem a melhoria contínua de processos dentro das fábricas e novos formatos de negócio, com foco em Truck-as-a-service. “Ter o gerenciamento da frota, cuidados da manutenção, do caminhão, é onde o transportador ainda se dedica ao core business e onde queremos estar presente nos próximos anos”, diz Roberto.

Essa estratégia, de gerenciar as manutenções dos veículos vendidos, se torna especialmente interessante para a companhia em um momento de aumento de juros básicos — que, na ponta, encarecem o custo de financiamento para os veículos, o que, de uma forma ou de outra, vai afetar a empresa. Porém, ao mesmo tempo, a recuperação do PIB é vista de forma positiva para impulsionar o setor ao longo dos próximos anos.

Direto da Redação Planeta Caminhão

Comentarios


x

INSCREVA-SE

Preencha os dados abaixo para se inscrever nos cursos do Planeta Caminhão
Ao clicar em Registrar, você concorda com os Termos e Condições estabelecidos por este site, incluindo nosso Uso de Cookies. leia aqui.