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TACÓGRAFO: A CAIXA PRETA DO CAMINHÃO

O aparelho pode ser encontrado em três formatos: digital, mecânico e eletrônico. Você conhece todos?

O tacógrafo é um velho dedo-duro dos caminhões. Ele é responsável por armazenar dados importantes a respeito da operação do caminhão. Seja do trajeto, velocidades médias, tempo de percursos, entre outras funcionalidades. É um aparelho fundamental para mensurar resultados.

Há três tipos de tecnologia disponíveis no mercado nacional. O tacógrafo mecânico, o eletrônico e o digital:

tacógrafo mecânico

Tacógrafo Mecânico – Possui um conjunto de três agulhas ou sondas metálicas. Ele registra por pressão todas as leituras sobre o seu disco diagrama. O funcionamento ocorre por um cabo mecânico que é atrelado na saída da caixa de cambio. Em muitos caminhões acumulava a função do tacógrafo e do velocímetro, ficando no centro do painel (no Ford Cargo antigo havia até uma máscara para disfarça-lo e deixá-lo com cara de velocímetro).

tacógrafo eletrônico

Tacógrafo Eletrônico – Realiza as mesmas medidas do mecânico, mas sua principal característica principal está na substituição do cabo mecânico por sinais eletrônicos, e também pela inclusão do display digital. Outra vantagem é caber em espaços menores.

tacógrafo digital

Digital (tchau disco!) – Não utiliza mais o disco diagrama. Neste caso as empresas responsáveis substituíram por um chip que fica responsável por armazenar as informações em memória eletrônica, que disponibiliza uma função de transferir os dados para outros tipos de mídia eletrônica, ou em outros modelos, até imprimir os dados registrados. Suas memorias permitem armazenar até 7 dias corridos, segundo a segundo.

Na Europa o uso de aparelhos digitais é obrigatório. No Brasil não temos uma obrigatoriedade em relação ao formato (ainda).

De acordo com o artigo 105 do CTB e as Resoluções 14/98 e 87/99 do CONTRAN, os caminhões que precisam obrigatoriamente de um tacógrafo estão elencados a seguir:

- Fabricados a partir de 1 de janeiro de 1991 e com PBT superior a 4.536 kg;

- Fabricados antes de 1 de janeiro de 1991, com CMT acima de 19 toneladas;

- Transporte de produtos perigosos.

Agora que você já sabe mais sobre os três tipos de dedos-duros... Qual você tem em seu caminhão ou em sua frota?

Fonte: Mopp Brasil / Denatran / CTB Digital

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