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Mercedes-Benz completará 65 anos no Brasil buscando continuar líder no mercado de pesados

Próxima de completar seus 65 anos no mercado brasileiro, a Mercedes-Benz divulgou um balanço de vendas de ônibus desde a inauguração da primeira fábrica em terras tupiniquins.

Em 28 de setembro de 1956 ocorreu a inauguração da primeira unidade da Mercedes-Benz, em um evento que contou com a presença de diversos convidados e autoridades, inclusive, o então Presidente da República na época, Juscelino Kubitschek.

O resto é história. Foram vendidos 503.267 ônibus, 1.845.541 veículos comerciais e 1.342.274 caminhões da marca que se esparramaram pelo Brasil.

O Presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da América Latina, Karl Deppen, ressaltou, em nota, que em cada 10 ônibus que circulam em território nacional, seis são da marca.

“Com muito orgulho e satisfação, nossa Empresa se aproxima de completar 65 anos de atividade, um período muito bem vivido, que vem abrindo novos horizontes para o setor automotivo brasileiro. Nesse período, nos dedicamos a atender às necessidades do transporte do País e dos nossos clientes, construindo também para o desenvolvimento da indústria e da economia nacionais. Somos gratos por essa longa parceria e fidelidade de nossos clientes, concessionários, fornecedores e, especialmente, pelos milhares de colaboradores que contribuíram para a construção dessa bela história e do legado para a sociedade”,

A Mercedes-Benz destacou que os primeiros modelos de caminhão (L312, conhecido como “torpedo”) e ônibus (chassi LP 312) feitos no Brasil, em 1956, são de autoria da marca. E ambos foram produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

“Esse pioneirismo é ainda mais significativo, por se tratar também dos primeiros veículos comerciais com motores a diesel, conceito trazido pela empresa ao País”, ressaltou, também em nota.

A planta de São Bernardo do Campo é a única do Grupo Daimler a reunir num só local a produção de caminhões, chassis de ônibus e agregados (câmbios, motores e eixos). Além disso, abriga o Centro Regional Daimler América Latina, que representa as marcas da Daimler Truck&Buses na região, e o CDT (Centro de Desenvolvimento Tecnológico), o maior da Daimler fora da Alemanha para caminhões e chassis de ônibus, e o maior do segmento no Brasil.

A unidade do ABC também é o Centro Mundial de Competência da Daimler para desenvolvimento de chassis de ônibus, além de um player global do desenvolvimento de caminhões. Recentemente, por exemplo, a cabina do caminhão Novo Actros, criada pela equipe brasileira, passou a ser referência para produção pela Mercedes-Benz Trucks na Alemanha e comercializada em mais de 20 países europeus e em outros continentes.

Inaugurada em 1979 para a produção de ônibus, processo transferido depois para São Bernardo do Campo, a unidade de Campinas reúne hoje todas as atividades de Peças e Serviços ao Cliente, Central de Logística de Peças, Global Training e Central de Relacionamento com o Cliente, a mais premiada do setor automotivo. Esta planta abriga ainda a linha de produção de peças e componentes remanufaturados da família RENOV.

Fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Em 1999, a Mercedes-Benz do Brasil inaugurou a fábrica de Juiz de Fora, onde inicialmente produziu automóveis Classe A e depois montou a Classe C. Em 2012, a unidade foi transformada para a produção de caminhões, com as famílias Actros e Accelo. Atualmente, produz as cabinas de todas as linhas de caminhões da marca.

Um pouco da história de alguns veículos da Mercedes-Benz que fizeram muito sucesso no Brasil

Mercedes L1113

Sucessor do igualmente popular 1111, o Mercedes L-1113 surgiu em 1969 com a mesma cabine, mas com motor mais moderno e potente – era um seis cilindros 5.7 de 147 cv e 41 mkgf de torque.

O que chamou muito a atenção era sua cabine suspensa por molas e dois amortecedores de dupla ação, conforto que nenhum outro modelo tinha até então. 

Por ser um veículo confiável sua manutenção ser e baixo custo, o 1113 se tornou tão popular que foi apelidado de “Fusca das estradas”.

Mercedes L-1620

Lançado em 1996, o Mercedes L-1620 é considerado sucessor direto do L-1113, tanto pela capacidade de carga quanto pelo sucesso que teve no mercado. Foi campeão de vendas no Brasil por seis anos.

Em suas especificações técnicas: motor é um 6 cilindros turbocooler de 211 cavalos de potência e torque de 71 mkgf entre 1200 e 1900 rpm.

O modelo foi descontinuado em 2012, sendo substituído pelo Atron 2324, que por sua vez foi descontinuado no final de 2016.

Mercedes L-608 D

O “Mercedinho”, apelido carinhoso, foi como o Mercedes L-608 ficou conhecido. Foi lançado no Brasil em 1972 (a estreia na Europa foi em 1967), foi a aposta da marca para o segmento de caminhões urbanos.

O sucesso foi tão grande, que ao final do primeiro ano já detinha 35% do segmento. Com motor 3.8 de quatro cilindros com injeção direta, 85 cv e caixa de cinco velocidades ZF, tinha capacidade para 3.500 kg.

Muito utilizado para realizar entregas , o L-608 tivera sido repaginado em 1984 e substituído pelo L-709 em 1988. Este depois, ganharia motor turbo de 106 cv e seria rebatizado de L-710.

Mercedes O-370

O Mercedes O-370 foi considerado a frente de seu tempo, isso em 1984. Ele foi desenvolvido em três versões:

-A mais básica e voltada principalmente ao fretamento era o O-370 R, com suspensão de feixe, 6 janelas, e motor OM 355 5/A, de 238 cv.

- A intermediária era o O-370 RS, com suspensão a ar, 7 janelas com uma menor, e motor OM 355/6A, turbo, de 292 cv.

- Por fim, a versão top de linha era o O-370 RSD, com suspensão a ar, 7 janelas, mais alto, três eixos e motor OM 355L/6 LA, turbo, de 326 cv.

Um detalhe memorável era os porta-pacotes fechados, semelhantes aos encontrados em aviões. O interior realmente trazia uma excelente dose de refinamento.

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REDAÇÃO PLANETA CAMINHÃO.

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