Contato constante entre pastilha e disco gera superaquecimento, desgaste precoce e até aumento no consumo de combustível, e coloca em risco a segurança de caminhões e motoristas
O sistema de freio é um dos componentes mais críticos da segurança de um caminhão. Ele é responsável por transformar a força do pedal em pressão hidráulica, garantindo que o veículo pare com eficiência e estabilidade. Mas o que pouca gente sabe é que a falta de manutenção preventiva pode gerar falhas sérias, como o acionamento involuntário do pedal e o atrito constante entre a pastilha e o disco de freio, um problema que compromete não apenas o desempenho, mas também a segurança de todo o conjunto.
Nos caminhões modernos, o sistema de freio é composto por uma série de componentes que trabalham em conjunto: pedal, discos, tambores, servo freio, cilindro mestre, fluido e pastilhas. Quando algum desses itens está fora das especificações ou apresenta desgaste irregular, o equilíbrio da frenagem é perdido, e o sistema pode começar a atuar de forma incorreta, até mesmo com o caminhão em movimento.
De acordo com especialistas do setor automotivo, o atrito constante entre a pastilha e o disco é um dos sintomas mais comuns desse tipo de falha. Quando o freio “agarra” mesmo sem o pedal estar pressionado, significa que o conjunto está sofrendo pressão residual, geralmente causada por problemas no servo freio, no retorno do cilindro mestre ou em sujeiras acumuladas nas pinças.
A Fras-le, referência mundial em materiais de fricção, alerta que essa condição é extremamente prejudicial para o sistema. “O superaquecimento, que faz com que as peças se empenem, é um deles. A trepidação do volante e do pedal do freio ao ser acionado é um sinal de que o disco está empenado”, explica Ronilso Toledo, técnico da marca.
Esse superaquecimento ocorre porque o atrito entre pastilha e disco gera calor constante — e, sem tempo para dissipar a temperatura, o material metálico perde suas propriedades. O resultado é o empenamento do disco, ruídos metálicos e até falhas de frenagem em situações de emergência.

O problema não para por aí. Quando a pastilha permanece em contato com o disco, o desgaste ocorre de maneira acelerada. Isso significa que o motorista precisará substituir as peças com maior frequência, aumentando o custo de manutenção e reduzindo a durabilidade do sistema. Além disso, o caminhão passa a consumir mais combustível.
“Quando a pastilha de freio fica em contato constante com o disco, acaba criando uma resistência ao movimento das rodas. Isso exige mais força do motor e, consequentemente, eleva o consumo de combustível”, complementa Toledo. Esse aumento de esforço também pode afetar componentes do trem de força, como embreagem e transmissão, em veículos pesados que operam em longas distâncias.
Outro indício claro de irregularidade é o ruído persistente. Se o motorista ouve um chiado constante ao rodar — mesmo sem pisar no freio — é provável que a pastilha esteja “pegando” no disco. Esse tipo de som não deve ser ignorado: é um alerta de que há atrito indevido e risco de superaquecimento.
Além disso, a sujeira acumulada, o uso de pastilhas de baixa qualidade ou a aplicação incorreta durante uma troca também podem contribuir para o mau funcionamento. Em veículos pesados, onde o sistema de freio opera sob altas temperaturas e cargas intensas, o uso de peças inadequadas pode comprometer seriamente a eficiência e a segurança do caminhão.

Por isso, as fabricantes recomendam que o motorista realize revisões periódicas a cada 10 mil km ou conforme o manual do fabricante, verificando principalmente o estado das pastilhas, a espessura dos discos, o nível do fluido de freio e o funcionamento do servo e do cilindro mestre. Outro ponto de atenção é o fluido de freio, responsável por transmitir a pressão hidráulica do pedal até as rodas. Quando o fluido absorve umidade, seu ponto de ebulição diminui, o que pode provocar falhas no sistema durante frenagens intensas, um risco ainda maior em descidas de serra ou no transporte de cargas pesadas.
Manter o sistema limpo, utilizar peças de procedência comprovada e realizar substituições preventivas são ações essenciais para garantir a eficiência e a durabilidade dos freios. A Fras-le, por exemplo, possui um portfólio completo de pastilhas para caminhões e ônibus, desenvolvidas para oferecer alto desempenho, baixa vibração e durabilidade estendida, mesmo em operações severas.
A empresa reforça que o ideal é sempre seguir as recomendações do fabricante e evitar improvisos. A simples economia na compra de peças paralelas pode sair cara se o resultado for um freio “pegando” durante o trajetoalgo, que, em um veículo de 40 toneladas, representa um risco real de acidente. Outro erro comum é substituir apenas um dos lados do sistema. A troca deve ser sempre em pares, garantindo que a força de frenagem seja equilibrada e o caminhão mantenha sua trajetória durante as frenagens.
No fim, o recado é simples, mas importante: freio não é componente para “dar um jeitinho”. O sistema deve operar em harmonia, sem atritos desnecessários e dentro das tolerâncias especificadas. Negligenciar a manutenção pode custar caro — em combustível, em peças e, principalmente, em segurança. E para quem vive na estrada, vale lembrar: o freio é seu melhor aliado. Quando ele trabalha bem, o caminhão rende mais, consome menos e protege quem realmente importa, o motorista.

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