Com espaço próprio na conferência climática em Belém (PA) e iniciativas voltadas à frota, logística e biocombustíveis, o transporte rodoviário prepara-se para atuar como protagonista na agenda verde.
O segmento de transportes brasileiros está se movimentando para assumir papel de destaque na COP30 — 30.ª Conferência das Partes da ONU sobre mudanças climáticas — que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025. Na última semana, em Brasília, o setor participou do 10.º Fórum CNT de Debates, promovido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), onde foram apresentados desafios, propostas e o que o transporte rodoviário de cargas levará para aquele palco global.
A COP30, que pela primeira vez será sediada na Amazônia, representa uma oportunidade singular para o Brasil projetar o modal rodoviário como um ator central da transição energética. O transporte rodoviário é responsável por mais de 65% da movimentação de cargas no país, um agente direto na poluição. Por isso, a conferência em Belém ganha relevância estratégica para o setor: trata-se de colocar no centro do debate global a logística brasileira, seus custos, emissões e alternativas sustentáveis.
Dentro desse contexto, o Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT e ITL) prepara-se para marcar presença com a “Estação do Desenvolvimento”, um espaço próprio de 4.000 m² na conferência, com dois palcos, 13 estandes e capacidade para receber até 12 000 pessoas. A iniciativa evidencia que o setor não se vê apenas como parte do problema, mas como solução: inovação tecnológica, investimentos verdes e transição da frota são pilares da contribuição que o transporte pretende levar à COP30.
No Fórum realizado pela CNT, foram discutidos temas centrais como a renovação da frota rodoviária, o uso ampliado de biocombustíveis e energias alternativas, e a promoção da multimodalidade para reduzir o peso exclusivo da rodovia no escoamento de cargas. Esse tipo de encontro bianual tornou-se um espaço de diálogo entre o transporte, Governo e sociedade, consolidando as propostas que vão de Brasília a Belém.

Para o transporte rodoviário de cargas especificamente, a COP30 abre duas frentes importantes: a redução das emissões e a melhoria da eficiência logística. Dados compilados pela Coalizão dos Transportes (motiva/CEBDS/CNT) indicam que com ações integradas será possível reduzir em até 70% as emissões setoriais até 2050, mobilizando mais de R$ 600 bilhões em investimentos. Isso implica frotas mais limpas, rotas mais eficientes e infraestrutura adaptada — resultados que afetam diretamente o custo operacional do caminhoneiro e das transportadoras.
Além disso, os debates em Belém terão impacto direto nas políticas de concessões rodoviárias, nos chamados “corredores logísticos verdes” e em pontos como a instalação de infraestrutura para veículos elétricos, materiais de construção de estradas sustentáveis e recarga de biocombustíveis. O Ministério dos Transportes já anunciou que a Amazônia será foco de obras e adaptações que buscam reduzir emissões e aumentar a resiliência das vias.
Para quem atua na estrada, essas mudanças significam: transição de frota mais rápida, novos investimentos em telemetria, combustíveis alternativos e contratos que valorizem práticas sustentáveis. No entanto, também implicam em desafios: renovação de caminhões antigos, adaptação à regulamentação e necessidade de capacitação de motoristas para novas tecnologias.
Em resumo, o transporte rodoviário brasileiro está se preparando para levar à COP30 mais do que promessas — vai com planos concretos, espaço próprio, e compromissos que podem redesenhar como cargas circulam no Brasil. Em Belém, o setor quer mostrar que entende sua responsabilidade e também sua oportunidade: ser parte da solução para um transporte mais limpo, eficiente e integrado.
Para quem está no volante e nas operações logísticas, fica o alerta: os ventos da transição estão chegando — e, com eles, mudanças que podem representar custos hoje e vantagens amanhã. O que começa nos fóruns e conferências, chegará à cabine, à pista e à rota de entrega.


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