Se no começo do nosso transporte, os caminhões eram adquiridos por ricos empresários ou em sociedades, devido ao seu valor, já nos anos 40/50 era possível pagar um caminhão com o próprio trabalho, em 10 meses.
Com a expansão da indústria brasileira de modo geral, os caminhões foram ganhando cada vez mais espaço, principalmente na metade dos anos 50, com a criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA) e o fortalecimento da fabricação nacional.
No início era com 35% de componentes nacionais, visando atingir 100%, muito para quem importava caminhões em CKD ou prontos.
No final dos anos 70, uma recessão abalou o mundo e as vendas de caminhões no Brasil, tornando a compra de caminhão mais difícil. As vendas caem de 80.000 para 25.000 em pouco tempo.
É nesta época que um concessionário Mercedes-Benz, conhecido como Cirasa, de São José do Rio Preto/SP, ficou sabendo que o Banco do Brasil havia lançado um consórcio para que seus funcionários comprassem automóveis.
Com essa informação, dirigiu-se ao Ministério da Fazenda em Brasília. Ao chegar lá, foi informado que ainda não havia chegado este circuito no Brasil, que era coisa americana. Mas, obteve a informação de um office boy sobre ter visto algo parecido na Embratel.
Quando chegou lá, encontrou tudo montado. Arrendou e redirecionou aos concessionários Mercedes-Benz, lançando algo que faria muito sucesso: o consórcio de caminhões.
Nasce a Dibens: começando com 120 cotas para dois contemplados por sorteio. Mais para frente, ele troca a razão social para Rodobens, fruto do conhecimento de Waldemar Verdi Jr., filho de um dos maiores expoentes que o nosso transporte rodoviário de cargas produziu, o Waldemar Verdi.
Dsqui Pontes
Comentarios