Em 1980, nascia a produção nacional dos Volvos, representada pelo hoje lendário N10. Rapidamente ele começou a se tornar protagonista nas estradas brasileiras, principalmente por conta da sua elevada capacidade de carga e pelo seu motor TD 100 A, de 10 litros, com 263 cavalos de potência.
A cabine do N10 é semiavançada, e foi projetada para atender às necessidades logísticas do começo da década de 80, ou seja, o caminhão era responsável por transportar cargas com densidade superior aos 300 kg/m³. Além de diminuir o risco de exceder o limite legal de carga no eixo dianteiro, por conta da sua configuração, o caminhão favorecia o consumo de combustível. Seus quatro faróis redondos são característicos dessa geração.
O eixo traseiro assegurava uma boa distribuição do esforço de tração e sua suspensão era composta por molas semielípticas, que na época eram comunicadas como sendo eficientes na proteção da carga de trepidação.
Vale lembrar que nesta época a comercialização de caminhões pesados no Brasil era relativamente baixa. O número de vendas de caminhões pesados não passava de 7%, comparados aos outros segmentos.
Especificações do clássico Volvo N10
Motor: TD 100 A, 263CV, DIN a 2200 RPM, turbo alimentado.
Transmissão: ZF Ecosplit
Freios: ar comprimido, três circuitos independentes (eixo dianteiro, eixo traseiro e freio de estacionamento).
Suspensão: molas elípticas.
Direção: hidráulica, tipo esferas recirculantes
Peso bruto máximo: eixo dianteiro (6.500 kg), eixo traseiro (13.000 kg), totalizando 19.500 kg; capacidade máxima de tração: 52.000 kgs.
REDAÇÃO PLANETA CAMINHÃO.
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