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Demanda do setor de transportes por alumínio cresce mais de 15% em 2024 no Brasil

Demanda do setor de transportes por alumínio cresce mais de 15% em 2024 no Brasil

Produção de novos ônibus escolares e renovação de frotas de caminhões impulsionou a demanda pelo metal no setor.

O setor de transportes foi um dos que mais consumiu alumínio no Brasil em 2024, respondendo por 15,6% da demanda nacional – o equivalente a 116 mil toneladas –, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). A expectativa para 2025 é de crescimento de 5,2% no consumo de alumínio pelo segmento, ou mais de 120 mil toneladas.

Um dos fatores que refletiram esse avanço foi a alta na produção de ônibus escolares para atender à demanda gerada pelo programa federal "Caminhos da Escola, que investiu na renovação e ampliação da frota de veículos escolares prioritariamente na zona rural do Brasil no ano passado. A renovação de frotas de caminhões e a produção de implementos rodoviários com carrocerias de alumínio também elevou a demanda pelo metal no setor. A leveza e durabilidade do alumínio proporcionam economia de combustível, maior capacidade de carga e menor desgaste dos componentes do veículo, contribuindo para uma maior eficiência.

Em 2024, o consumo de produtos de alumínio no Brasil alcançou um patamar inédito, impulsionado pela forte demanda do setor de transportes e de outros estratégicos, como construção civil e eletricidade. De acordo com a ABAL, 1,8 milhão de toneladas de alumínio foram consumidos no Brasil no ano passado no país — um avanço expressivo de 13,5% em relação a 2023, quando o volume foi de 1,6 milhão de toneladas. Para 2025, a projeção é de um crescimento adicional de 4,1% no consumo doméstico.

Além disso, o investimento em tecnologia e inovação por parte da indústria de alumínio tem ampliado as aplicações no segmento de transporte de cargas. A tendência é que esse crescimento continue nos próximos anos, com o fortalecimento de parcerias entre montadoras, implementadoras e fornecedores de alumínio. "O crescimento do consumo de alumínio em setores estratégicos reforça o papel do metal como alicerce de uma economia mais sustentável, inovadora e eficiente. A indústria brasileira está preparada para atender a essa demanda com alto desempenho e responsabilidade ambiental", afirma Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

Para transportadoras, apostar em caminhões com componentes mais leves e duráveis pode significar menos manutenção, maior vida útil e ganhos diretos em produtividade. O cenário aponta que o alumínio seguirá como protagonista na transformação da mobilidade de cargas no Brasil.


 

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