Assim como o Brasil, o mercado de caminhões e ônibus no Chile teve o melhor desempenho em abril desde 2019, atingindo 13,73% de crescimento, com 1540 unidades comercializadas, contra as 1354 no mesmo período do ano anterior. Segundo dados da ANAC (Associação Nacional Automotriz do Chile), foram 1.298 caminhões e 242 ônibus.
O segmento de caminhões manteve a sua taxa de crescimento e elevou em 4,3% no mês de abril. No acumulado anual, o mercado do país já alcançou 5.271 veículos vendidos, com crescimento de 11,9% em relação aos 4.707 no mesmo período de 2021.
Para a ANAC, esses resultados foram motivados pela retomada econômica após-covid, já que os caminhões são os principais meio de escoamento de mercadorias pelo país, bem como bens e serviços que permitam assegurar o normal abastecimento e funcionamento do país.
Iveco é uma das marcas com elétricos no Chile. Montadora fez venda recorde de camihões a gás para o Chile. Foto: Iveco
Nos últmos anos, o mercado do Chile cresceu em caminhões com emissão zero e pretende ter frota total zero emissão em 2035. Foto: Divulgação
Já o segmento de ônibus teve um crescimento de 122%, com 242 unidades vendidas, superando e muito as 109 registradas no mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, as vendas somaram 640 unidades, com o aumento de 13,7% em comparação às 563 unidades vendidas no mesmo período de 2021.
Segundo o governo, o principal motivo desse crescimento foi a nova frota do Sistema RED, da cidade de Santiago, que acrescentou 70 novas unidades de veículos elétricos para efetuarem o transporte coletivo local. Com isso, o transporte público do país já conta com 900 veículos elétricos e têm previsão de, até 2035, ter o seu transporte público com zero emissões de CO2.
Entre as marcas que mais venderam neste mês no país estão a Mercedes-Benz, que se consolidou como a montadora mais vendida, seguida pela Volvo, Hino, Scania e Volkswagen.
Chile tem segunda maior frota de ônibus elétricos do mundo - Foto: Divulgação
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