Você conhece o Prêmio Mulheres Positivas? A plataforma, que dá apoio às mulheres proporcionando cursos livres e divulgando vagas de trabalho, criou o prêmio que homenageia mulheres que fizeram a diferença em sua categoria de trabalho. Nessa segunda edição, o prêmio inaugurou a categoria logística para alcançar quem trabalha com transporte de cargas. E, para ficar ainda melhor, três caminhoneiras chegaram à final.
Pela segunda vez, o Prêmio vai dar destaque para mulheres que inspiram e abrem caminhos para outras mulheres, abraçando a diversidade e premiando iniciativas femininas nas categorias de Empreendedorismo, Educação, Saúde, Ações Sociais, Agronegócio e Mulheres na Logística. A seleção das vencedoras será feita pelo público em geral e qualquer pessoa pode fazer a indicação. Basta fazer o download do aplicativo Mulheres Positivas.
O prêmio é dividido em algumas etapas, sendo que a primeira delas é o recebimento da indicação de diversos nomes. As mulheres participantes foram indicadas dentro do aplicativo Mulheres Positivas. Após o período de apuração, foram classificadas para a fase de votação as mulheres com os maiores números de indicações dentro de cada uma das categorias.
Na segunda etapa, a que se iniciou na semana passada, o público conhece as histórias e vota em sua preferida pelo app. Nesta fase, as mulheres classificadas poderão fazer suas campanhas para angariar votos. Tanto mulheres, quanto homens podem baixar o aplicativo de forma gratuita e votar. A votação que vai definir as finalistas vai até dia 25/03, quando serão feitas as apurações para saber quem será a vencedora de cada categoria.
Quer conhecer um pouquinho das histórias destas três Mulheres Positivas que representam o universo das caminhoneiras?
Amanda Zanetti (@amandasszt) é uma dessas mulheres. Quando nasceu, foi adotada e criada com todo amor por uma família que morava em uma chácara. Cresceu vendo os agricultores que usavam caminhão e trator e assim se apaixonou pelos pesados. O tempo se passou e Amanda foi embora para "a cidade grande" com 13 anos. Por um golpe do destino, conheceu aos 14 quem seria o seu marido. A família dele tinha uma frota escolar e alguns eram caminhoneiros, então, começou a se envolver e a gostar cada vez mais, até que decidiu também seguir esse caminho.
Quando estava com 20 anos, reencontrou sua família biológica e ficou impressionada quando descobriu que sua mãe e sua tia eram caminhoneiras, percebendo que essa vocação já estava no seu sangue. Até que teve o privilégio de participar do projeto da Mercedes-Benz e realizar o sonho de ter a sua habilitação profissional categoria D. Hoje, Amanda conta que se sente completamente realizada em poder seguir seu sonho e sua carreira como caminhoneira.
Já a história de Izabel Souza (@izanot) é para os fortes. Mais conhecida como Iza, ela é mãe do Pedro, motorista, paranaense e tem 32 anos. Ela conta que praticamente se criou dentro do caminhão, sempre sabendo que era o que queria para sua vida. Estudou, trabalhou com inúmeras coisas e, em 2013, resolveu seguir o que realmente a fazia e a faz feliz.
Mas, nem tudo são flores e há alguns anos, sofreu uma queda que afetou sua coluna, a impedindo de subir um degrau sequer ou levantar os braços para lavar o cabelo. Foram Porém, a guerreira conta que nunca desistiria da estrada e aos poucos conseguiu voltar.
Dois anos depois ela engravidou, trabalhou até a última semana da gravidez e com 30 dias de vida, colocou seu filho no caminhão e foram para o trecho. Amamentando e batendo carga, descarregando e embalando o bebê, assim foram os dias de correria dos dois até os três anos dele.
Com tanta força, parece que nada abala essa mulher, mas ela conta que às vezes fica imaginando como seria bom viajar com seu filho Pedro e sua mãe, que faleceu quando ela tinha 14 anos. "Não quero dar o melhor brinquedo para o meu filho, mas quero proporcionar experiências, lembranças boas, pois desde bebê ele é feliz, brincando em chão de terra com pedrinhas, ou em uma poça d'água. Espero que façamos muitas e muitas viagens juntos pelas estradas desse mundão”, é o que ela sonha para o futuro.
E por fim, a Marlene Costa (@marlenepachecocosta) tem 56 anos, é mãe de dois filhos e tem um netinho amado. Trabalha na categoria logística como caminhoneira há 25 anos, sendo que por 22 anos trabalhou com carga pesada e por nove anos com nove eixos, "rodotrem” e tiro longo. A caminhoneira garante que conhece o Brasil do Oiapoque ao Chuí e que tem muito orgulho de ser uma mulher que representa as mães que são o arrimo da família. "Me sinto muito privilegiada por ter feito parte da maior caravana iluminada de Natal da Coca-Cola, juntamente com a Mercedes-Benz, como representante feminina".
Mais de dez marcas já se associaram à segunda edição do prêmio, que vai sortear vouchers para as usuárias e usuários que votaram e indicaram candidatas. A Mercedes-Benz Caminhões é uma das empresas que patrocina o evento e que também contribui para a premiação. São 55 mil reais a serem distribuídos entre as seis vencedoras. O resultado final da premiação será divulgado no dia 31 de março.
Gostou de conhecer essas histórias? Qual dessas você acha que impactou mais? Baixe o aplicativo do Prêmio Mulheres Positivas e vote na mulher que em sua opinião representa bem as mulheres da categoria. Não se esqueça de compartilhar com seus amigos e amigas do trecho!
Pamela Emerich
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