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Mercedes Actros se transforma em Motorhome e vale cerca de R$ 3,5 milhões

Mercedes Actros se transforma em Motorhome e vale cerca de R$ 3,5 milhões

Feito no Brasil, Motorhome é uma verdadeira mansão. Empresário tornou três caminhões Mercedes-Benz em espaços luxuosos de até 35 m².

Já imaginou fazer o trajeto de uma viagem, mas, como se já estivesse no conforto de um quarto luxuoso de hotel? O empresário Fernando Fagundes, que é um dos donos da Fagundes Construção e Mineração, terá a sensação desse privilégio.  

O motorhome foi construído no Brasil, pela Vegini Motorhomes, feito sobre a base da nova geração do caminhão Mercedes-Benz Actros. E, tanto em estrutura quanto em preço, a casa sobre rodas é um luxo.

Para a versão de R$ 3,5 milhões foi utilizado um Actros 2553. A opção top da linha traz até câmeras no lugar dos retrovisores convencionais. Outro foi feito sobre um Actros 2548 6x2. Os dois caminhões têm suspensão pneumática de série e o cavalo mecânico tem tabela em torno de R$ 1 milhão.

Fernando Fagundes costuma viajar pelo País para participar de rodeios com sua família. Eles vão usar o motorhome, com interior de 35 m² de área total.

Já sua filha Maria Luiza Fernander, campeã brasileira de Rédeas, adquiriu o modelo que pode levar até seis pessoas e oito cavalos. O Actros 2548, tem espaço traseiro para tratores e duas baias para cavalos.

O terceiro encomendado por Fagundes é produzido sobre um Actros 2553 e tem 25 m². Assim como os outros, tem capacidade para seis pessoas. Além disso, há baias para até oito cavalos na parte traseira. Este será usado pela equipe que cuida dos animais.

Fagundes não revela quanto pagou pelo trio de motorhomes. Porém, é possível fazer uma estimativa de algo em torno dos R$ 8,5 milhões.

O interior do motorhome

Ganhando espaço, a distância entre os eixos dos três caminhões foi alongada. Assim, passou dos 3.600 mm originais para 6.500 mm. Desta forma, cinco ambientes foram possíveis no modelo maior.

O posto do motorista é integrado à área onde fica a sala e o painel é revestindo com couro e madeira. O volante e o assento do motorista são cobertos de couro bege.

Há quatro poltronas giratórias importadas dos Estados Unidos. Todas com ajustes de altura e profundidade, sistema de massagem e aquecimento, mantendo as tecnologias iguais às dos automóveis da Mercedes-Benz.

Na sala há uma lareira, uma TV com tela de 60 polegadas e também uma janela ampla. O sofá-cama de couro pode ser aberto por meio de controle remoto e a área da cozinha possui uma grande bancada com pia e fogão por indução.

Todos os ambientes têm ar-condicionado e conta com vários sistemas acionados por meio de comando de voz.

O primeiro quarto tem duas beliches com colchões com sistema de massagem. Na parede à frente de cada cama há uma TV com tela de 24". Há luzes de leitura, teto que imita um céu estrelado e duas janelas. Os móveis têm acabamento laqueado. Além disso, o piso é coberto de vinil de alta resistência.

No banheiro há cabine de banho, sauna, hidromassagem e cromoterapia. No outro espaço privativo fica o vaso sanitário com sensor de presença, descarga automática e ducha higiênica. O revestimento de portas e paredes é feito de mica.

No quarto principal há cama Queen Size com cabeceira revestida de couro de avestruz. Há frigobar, TV, sistema de ar-condicionado e teto solar. Todos os móveis são feitos de fibras naturais.

A mansão sobre rodas, ainda conta com uma área de lazer externa coberta por um grande toldo. Tudo com acionamento elétrico. Uma cozinha completa, móveis laqueados, bancadas, geladeira duplex, forno e micro-ondas.

Há, ainda, máquina de fazer gelo, TV e iluminação por luzes de LEDs. Também tem depurador de ar, fogão por indução, torneira que serve água filtrada, natural e gelada, bem como quente e com gás.

E parece raridade, mas, o setor de motorhomes só cresceu durante a pandemia no Brasil. Segundo o diretor da Vegini Motorhomes, Ivan Vegini, a empresa, que tem sede em Massaranduba (SC), iniciou a produção nos caminhões de Fagundes há um ano

Ele afirma que os detalhes são feitos respeitando o estilo de vida dos proprietários. “No caso da família Fagundes, não houve problema. Como já nos conhecíamos, recebemos carta branca para realizar o trabalho".

A procura é tão alta que há até caso de cliente comprando vagas. "Ou seja, ele compra uma vaga para, daqui a um ou dois anos, repassar e ganhar um ágil", diz o diretor. O número de pedidos não para de crescer e dobrou ultimamente. Com isso, as encomendas que estão sendo feitas agora só serão entregues em 2024.

A empresa já transformou 120 caminhões em motorhomes e está desde 2015 no mercado. A sua especialidade é a conversão de caminhões com peso bruto total (PBT) a partir de 9 toneladas.

Jornalista Jéssica Ottoni Neres

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