Paralisação iniciada na segunda (01), reivindica principalmente a alta nos combustíveis
Convocada principalmente para cobrar mudanças no cálculo do preço do diesel, a greve dos caminhoneiros, iniciada nesta segunda-feira (1/11), teve baixa adesão, apesar do chamamento e apelo nas redes sociais, mas deve seguir até o dia 15. A paralisação dividiu a categoria e as interrupções de atividades estão concentradas, porém, entre autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras.
De acordo com um balanço divulgado pelo Ministério da Infraestrutura nesta terça, as rodovias federais e pontos logísticos estratégicos do país continuavam sem nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total. Segundo o ministério, existia apenas um ponto de concentração no km 276 da BR-116/RJ (na rodovia Presidente Dutra), em Barra Mansa (RJ), sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguiam viagem.
Um dos motivos para a baixa adesão, segundo representantes da categoria, é principalmente, as liminares pedidas pelo Governo Federal para impedir que as estradas fossem bloqueadas. O governo obteve 29 liminares na Justiça, com multas que variavam de R$ 5 mil a R$ 1 milhão, proibindo bloqueios nas estradas e em pontos logísticos estratégicos de rodovias federais em 20 estados. Porém, ainda ao final da tarde de terça (03), a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) tentava, através do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), derrubar as liminares que proibiam as manifestações em rodovias, tendo êxito em algumas delas.
As mobilizações ocorrem às margens da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa/RJ; e na BR-101/RJ, região de Rio Bonito/RJ. Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem. Integram a paralisação CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) e sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira). Diante da proibição de interdições e bloqueios nas estradas, a greve nacional está restrita a manifestações às margens das rodovias e para veículos estacionados em postos de combustíveis.
Apesar da baixa adesão, a greve dos caminhoneiros autônomos deve seguir até dia 15
Direto da Redação do Planeta Caminhão
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