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Produção de caminhões registra a primeira queda mensal após oito meses

Produção de caminhões registra a primeira queda mensal após oito meses

Após série de crescimento, produção cai 7,7% em relação a agosto.

 

A produção de caminhões perdeu fôlego, apesar do crescimento por oito meses consecutivos. A indústria produziu em setembro 13,8 mil unidades, apresentando queda de 7,7% em relação a agosto, que registrou 14,9 mil caminhões produzidos. O segmento vem sofrendo com falta de semicondutores, mas o ritmo no chão das fábricas mostra volumes bem acima dos anotados antes da pandemia.

Pela avaliação da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o motivo da queda é o que vem assombrando a indústria global. Embora a produção de caminhões sofra com menos intensidade a falta de semicondutores em relação ao de veículos leves, eles não estão imunes. Segundo a instituição, apesar do recuo no mês passado, a produção de caminhões se mantém em ritmo elevado. O volume do mês passado, por exemplo, foi 46,5% superior ao de setembro de 2020, quando as linhas montaram 9,4 mil unidades.

Somente pelo recorte de janeiro a setembro, a produção cresceu 61% no período, saindo de 8,5 mil unidades para um número superior a 14 mil entre junho e agosto. Com o desempenho de setembro, a produção acumulada mais que dobrou ao superar 118,3 mil caminhões ante os 58 mil produzidos nos nove meses de 2020, um crescimento perto de 104%.

Especialistas do setor afirmam que a alta apresentada esse ano, comparada ao ano passado, se deve também às restrições da pandemia. Porém, se comparada aos mesmos acumulados de anos anteriores, a produção se mantém positiva, apontando um volume de 2021 até setembro 53% superior ao mesmo período de 2018 (77,5 mil unidades) e 35% maior ao dos nove meses de 2019 (87,5 mil).

Ciente dos desafios que ainda existem no setor, a Anfavea trabalha com dois cenários na produção de pesados para o final de 2021, que embora modestos, ainda são de crescimento. Na estimativa mais conservadora, a entidade considera alta de 58%, para 173 mil caminhões e ônibus produzidos. Sob uma perspectiva mais otimista, a expansão chegará a 60%, com 175 mil veículos.

 

Direto da Redação do Planeta Caminhão

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