
Depois de passar pela Câmara dos deputados e próximo de ser sancionado pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, o Projeto de Lei 886/21 vai autorizar a implantação do sistema eletrônico para cobrança nos pedágios por quilômetro rodado e não mais por tarifa fixa.
Na prática, as cabines não terão mais funções e serão extintas. Esse sistema é conhecido como free-flow e já existe em diversos lugares do mundo, principalmente na Europa. Aqui na America do Sul, o Chile já conta com esse sistema desde 2004.
O modelo atual cobra dos motoristas uma tarifa fixa de acordo com a sua categoria (moto, carro, comerciais leves, ônibus e caminhão por número de eixos) independente da distância percorrida. Ou seja, o motorista mesmo percorra um trajeto curto e passar pela praça de pedágio, é taxado da mesma forma.
Segundo José Carlos Cassaniga ,diretor-executivo da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), em entrevista para a Revista Auto Esporte, “A identificação dos carros serão feitas por sensores e câmeras, e os veículos terão tags ou tecnologias de identificação para ter esse controle de quanto ele percorreu na rodovia. Será algo parecido com as cobranças automáticas de hoje. O veículo vai passar por uma velocidade delimitada nessas novas praças para que haja identificação da placa.”
Em caso de aprovação do projeto de lei, o Poder Executivo terá 180 dias para realizar a regulamentação, contados a partir da publicação da nova lei.
As concessionárias que possuem a concessões das vias por meio de licitações terão que se adaptar ao pedágio por quilômetro rodado, caso o projeto seja aprovado.
REDAÇÃO PLANETA CAMINHÃO.
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