A decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de acabar com a obrigatoriedade do uso do adesivo do RNTRC (Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Carga) gerou uma série de dúvidas.

Após os primeiros momentos de decisão e organização das novas normas, a assessoria de imprensa do órgão governamental respondeu alguns dos questionamentos do Planeta Caminhão sobre o assunto.
Segundo a ANTT, a resolução teve como objetivo “acompanhar as melhorias e inovações do processo de fiscalização da ANTT, desburocratização e a redução de custos do setor de transporte rodoviário remunerado de cargas.”
Reclamação de muitos transportadores, a baixa durabilidade do adesivo e, consequente, perda de informações, não foi um dos motivos apontados para o fim do sistema.
A ANTT salienta que, por hora, os transportadores não devem retirar os adesivos de seus veículos, uma vez que a resolução entrará em vigor apenas em 30 dias, ou seja, a partir de 21 de junho de 2019.
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Outro questionamento que surgiu foi sobre quais adesivos ainda seriam necessários nos caminhões. Quanto a transporte, continuam obrigatórios os adesivos relativos ao transporte rodoviário de produtos perigosos. Já em relação a exigências de órgãos de trânsito, continuam valendo os adesivos que designam tara e lotação dos caminhões.
Questionada se, com o fim dos adesivos, as tags eletrônicas se tornariam a principal forma de identificar o registro de transporte de cargas dos veículos, a agência respondeu que essa questão ainda está em avaliação pelo Ministério da Infraestrutura e ANTT.
Por fim, a agência afirma que a expectativa com essa ação implicará futuramente “em menos burocracia e menos custo para obtenção do Registro.”
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