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C-10 de cinema no Velozes e Furiosos 4

Foto: SpeedHunters

SAIBA MAIS SOBRE A CHEVY BOMBADA QUE PARTICIPOU DA SAGA VELOZES E FURIOSOS.

Há quem diga que os melhores Velozes e Furiosos são os primeiros. Quem assistiu, vai se lembrar do Mitsubishi Eclipse verde, de Bryan O´Conner (Paul Walker), o Toyota Supra laranja, de Dominic Toretto (Vin Diesel),  e o monstruoso Dodge Charger R/T preto, com um blower monstruoso que o fazia empinar. Se você se lembrou destes três carros, então pode continuar a ler este post. Segundo os especialistas, nos primeiros havia mais performance, mais carros reais, e a trama dos filmes era menos fantasiosa. Depois, com o passar do tempo, missões com cenas pra lá de absurdas acabam por forçar demais a amizade nos filmes seguintes. Mas, e daí? ´

É aquela história. Se você gosta de caminhão, de diesel, de torque e de customização, então, você também gosta das naves movidas a gasolina. E você é provavelmente alguém que vai ver todos os Velozes e Furiosos que virão pela frente com um único objetivo: ver carros bacanas. Não importa se o enredo é ruim, não importa se os carros voam de aviões, ou se são ratoeiras que mesclam esportivos com off-road e outros absurdos da saga. O que importa, no fim, é ver as naves espirrando seus turbos, fazendo curvas no limite e... aaah sim, temos que ver aquele exagero quando o nitro é disparado, quando os carros vão para o hiperespaço e ninguém vê mais nada.

Mas, o que vale lembrar, é que em alguns Velozes e Furiosos, houve representantes da nação dos pesados, dos reis do torque. E aqui vamos lembrar de um que teve seus 15 minutos (ou melhor, seus 15 segundos) de fama: uma Chevrolet C-10 Americana de cinema.

Foto: SpeedHunters

A cena você lembra, não? O Han Lue (Sung Kang – aliás, este é um dos nossos... Fez uma customização de respeito em um Maverick nos Estados Unidos... mas voltemos ao filme, senão o post será só pra falar deste maveco), com sua C-10, participou de uma cena onde a brutamontes puxa um cavalo de pau para roubar duas composições de um “rodotrem” tanque. Se você não se lembra, a gente te ajuda:

 

É uma Chevy C-10 ano 1967, de customização esmerada e, como todo bom participante de um filme de Hollywood, alguns acessórios são... cenográficos. É a magia do cinema.

Foto: SpeedHunters

 

Foto: SpeedHunters

O que chama mais a atenção primeiramente são os enormes pneus traseiros 455/55R22,5. Com estes pneus, a bitola traseira saltou para 2,40 metros. É claro que, com toda esta área de contato no solo, destracioná-los e fazer um belo burn-out (o nosso borrachão), torna-se tarefa difícil. Prova disto é que os pneus originais ainda estão montados na C-10 até hoje. E, segundo o dono, os borrachões são mais fáceis em marcha-a-ré.

Foto: SpeedHunters

Os escapamentos voltados para o alto, que partem debaixo do para-lama dianteiro, passam pela lateral inferior como um estribo-escapamento estilo Shelby-Cobra-fritador-de-canelas. Mas são meros enfeites gelados – o escape original está com a saída embaixo da cabine.

Foto: SpeedHunters

Foto: SpeedHunters

Foto: SpeedHunters

Já no interior, o shifter monstro de troca de marchas também é... um penduricalho. A C-10 tem uma transmissão automática old-school de 3 marchas. Transmissão que lembra as utilizadas no Ford Galaxie, LTD e Landau. Três looooongas e intermináveis marchas...

Foto: SpeedHunters

Ok... E você deve estar se perguntando... E qual é o motor desta besta movida à diesel? Não não, chefe. Não é diesel. É gasolina mesmo. Um V8 americano de 502 polegadas cúbicas, que corresponde a 8,2 litros em nossa linguagem, com 370 cavalos e 665Nm de torque. 

Foto: SpeedHunters

E aí chefe? Agora que você sabe o que há por trás da magia do cinema... Qual sua opinião sobre esta nave?

Sérgio Kaskanlian Mecânico, manobrista, calibrador, lavador, faz-tudo e, de vez em quando, escreve no Planeta Caminhão.

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