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Setor de transporte rodoviário de cargas analisa impactos da ampliação do Porto de Santos

Setor de transporte rodoviário de cargas analisa impactos da ampliação do Porto de Santos

Atualmente, cerca de 20 mil caminhões circulam diariamente na região do Porto de Santos, transportando uma grande variedade de produtos essenciais para a economia nacional

O porto de Santos movimentou um total de 5,4 milhões de TEUs (medida de containers) em 2024, um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. No entanto, essa intensa movimentação de caminhões frequentemente causa congestionamentos e problemas de acesso ao porto, especialmente em períodos de pico, gerando reclamações e até multas para os motoristas. Em especial, o transporte de açúcar, soja, cargas conteinerizadas, suco de laranja, papel, automóveis, álcool e outros granéis líquidos são as principais cargas transportadas no períodos.

Para minimizar os impactos desses desafios, a administração do local está promovendo uma expansão que quase triplicará a área portuária, passando de 7,8 milhões para 20,4 milhões de metros quadrados. Como parte desse projeto, três novos pátios para caminhões serão construídos na Baixada Santista, permitindo um melhor ordenamento do fluxo de veículos. 

A expectativa é que essa ampliação reduza os riscos de colapso logístico e torne as operações mais eficientes, beneficiando tanto os transportadores quanto as empresas que dependem do porto para suas exportações e importações. Atualmente, o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) é responsável por aproximadamente 54% da movimentação de cargas no Porto de Santos. Segundo André Neiva, diretor da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), os números refletem a importância que o modal tem para o complexo portuário.

Todavia, o especialista pontua que a expansão é necessária para otimizar entraves que geram ou agravam problemas, como a falta de containers vazios para a exportação; terminais portuários trabalhando no limite de sua capacidade; falta de janelas de agendamento; atrasos de navios; entre outros. "Por esses e outros motivos, as cargas que perderam o embarque ou não conseguiram agendar vão se acumulando e ocupando as áreas portuárias e retroportuárias. O resultado são os aumentos nos custos e a ineficiência em toda a cadeia logística", completa.

Para sanar estas dificuldades e acompanhar esta expansão, é necessário que os setores que abastecem o complexo, acompanhem esta evolução. Atualmente, na Rodovia Anchieta, circulam diariamente cerca de 11 a 13 mil veículos de cargas e ela é a principal via por onde essas mercadorias são escoadas para Santos. Para acessar a margem direita do complexo, os veículos de cargas são obrigados a utilizar o viaduto da Alemoa, único acesso permitido.

Este mesmo elevado recebe integralmente o fluxo de entrada e saída do distrito industrial e portuário local. Para otimizar este tráfego de veículos, o Governo do Estado autorizou uma concessionária a iniciar os estudos de uma nova ligação Planalto-Baixada, bem como a de um novo viaduto para atender o bairro da região Noroeste da cidade. 

"Considerando os ativos de infraestrutura existentes hoje, algumas obras se fazem emergenciais. Precisamos que sejam retomados os estudos da Linha Verde, obra vital para atender a demanda atual e futura, com foco na margem esquerda, área que deverá receber os maiores investimentos de expansão. O Ministério dos Transportes iniciou o movimento nesse sentido, sendo necessário todo o apoio do Governo do Estado para que essa importante obra saia do papel", completou Neiva.

Para Carlos Panzan, presidente da FETCESP, esse processo é essencial para o desenvolvimento da economia estadual e nacional, e para atrair de volta os consumidores do Porto de Santos, que têm buscado outros estados para atender seus objetivos particulares.

"Não podemos ver um meio do processo de transporte de cargas passar por um momento tão importante e não acompanharmos. O TRC como um todo irá se movimentar para que o setor consiga acompanhar essa transformação. Ao atrair novas demandas e investidores, é preciso que estejamos capacitados e preparados para atendê-los e, a Federação, por sua parte, irá prestar todo auxílio necessário para que isso aconteça", conclui Panzan.

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