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Estudo aponta dez estados com mais ocorrências de excessos de velocidade

Estudo aponta dez estados com mais ocorrências de excessos de velocidade

Dados da plataforma da Cobli também indicou que 43% dos comportamentos foram de pessoas dirigindo 51% acima do limite permitido pela via ou pela política da empresa

A gestão de frota por meio de dados fornecidos através da telemetria tem ganhado cada vez mais espaço no mundo todo, principalmente por sua eficiência no aumento da produtividade e no monitoramento de melhorias para o motorista e para o caminhão. Uma análise feita pela empresa Cobli, plataforma que descomplica e potencializa a gestão de frota, mostra dados relacionados à gravidade dos excessos de velocidade por veículos (com duração de mais de 60 segundos) no Brasil, durante os meses de janeiro a abril de 2023.

De acordo com o levantamento, foram identificados aproximadamente 100 mil comportamentos de excesso de velocidade por dia. Do total, 43% dos excessos de velocidade foram gravíssimos, ou seja, pessoas dirigindo 51% acima do limite permitido pela via ou pela política da empresa.

Além de trazer dados nacionais, o estudo elenca proporcionalmente os dez estados com maior incidência de excessos de velocidade e também suas capitais. Em primeiro lugar, aparece o Tocantins, seguido de Mato Grosso e Bahia. O estudo na íntegra pode ser acessado aqui. 

O último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Global Status Report on Road Safety, revelou que o Brasil era o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo. Não à toa, o Maio Amarelo - movimento internacional que chama a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito, procura conscientizar motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito, respeitar as leis e evitar práticas perigosas, como o uso do celular ao volante, a alta velocidade, a falta de uso de cinto de segurança.

Omar Jarouche, CMO da Cobli, explica que “entender os comportamentos de risco ajuda a propor discussões e passar feedbacks que evoluam o modo de condução. Elaboramos o estudo com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre como os dados ajudam a entender o cenário e a direcionar ações para um trânsito mais seguro." 

 

Ranking e descobertas entre os estados

Tocantins foi classificado como o estado com maior incidência de excessos de velocidade por veículos. Na sequência, aparecem: Mato Grosso, Bahia, Rondônia, Roraima, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Sul, Ceará e Pará.

Os estados de Roraima (32%) e Rio Grande do Sul (33%) foram os que menos tiveram comportamentos de velocidade gravíssimos identificados. Eles estão bastante abaixo dos resultados nacionais nesse comportamento (43%). Roraima também se destacou pelo maior percentual de excessos de velocidade médios (9%) entre todos os estados.

Mato Grosso (49%) não só foi o estado do Brasil que, percentualmente, mais cometeu excessos de velocidade gravíssimos, mas também foi o único que teve mais gravíssimos do que graves e médios.

Muitos caminhões e carros em um copyspace de conceito de transporte  rodoviário para seu texto individual | Foto Premium
 

Descobertas entre as capitais

Nas capitais dos dez estados do ranking, o percentual de excessos de velocidade gravíssimos foi sempre menor do que o observado no resultado do Brasil, exceto por Porto Velho (47%) e Cuiabá (47%). Em Salvador, o percentual de excessos de velocidade gravíssimos foi de 14%, muito distante dos 43% nacional. Já os eventos graves tiveram 77% do total.

 

Tecnologia para reduzir acidentes

Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), o excesso de velocidade é a principal causa de acidentes com mortes no trânsito. "Tecnologias para as frotas, como a telemetria e a videotelemetria, são essenciais para se ter dados relevantes e úteis para a segurança. Elas centralizam bilhões de dados e atuam de forma proativa para auxiliar o gestor a evoluir processos e ter agilidade na tomada de decisão", explica Omar.

O executivo finaliza afirmando que, com essa informação em mãos, é possível trabalhar, por exemplo, com ciclos mais curtos de feedbacks e desenvolver incentivos para uma transformação legítima no comportamento do motorista na direção. Você trabalha com alguma ferramenta de telemetria? Participe com a gente e fique de olho em nossas redes sociais.

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