Seguimos com a nossa divertida e nostálgica série sobre a evolução dos motores de caminhões ao logo dos anos e a disputa dos fabricantes para ter o motor mais potente do mundo. No texto passado, estávamos em 2003 e o título de caminhão mais potente do mundo pertencia à Volvo, com seu FH com motor D16C de 16 litros e impressionantes 610 cavalos de potência, utilizando arquitetura de seis cilindros em linha.

Lançamento da série R Euro 4
No começo do ano seguinte, na primavera europeia de 2004, a Scania lançava seus novos caminhões e dava início à história da Série R, com os últimos motores Euro 3 com seis cilindros em linha e V8. Com a mudança para Euro 4, na virada para 2005, a Scania surpreendeu o mercado e lançou uma versão de seu motor de 15,6 litros com impressionantes 620 cavalos de potência.

Um novo campeão do mundo
Estava destronado o Volvo de 610 cavalos e o novo rei havia subido ao trono: o Scania R620 tornou-se o caminhão mais potente do mundo naquele ano. Aquela série de caminhões veio com a opção de um câmbio manual de oito velocidades ou o Opticruise automatizado.

Estamos falando do mercado Europeu. Lá, ao contrário de seus concorrentes, a Scania manteve um terceiro pedal, ou seja, a embreagem, mesmo nos caminhões automatizados, que o motorista usou para dar partida e parar o caminhão.
A aparência externa e a forma da nova cabine da série R inspiraram-se fortemente em seu antecessor. Uma mudança crucial foi montar as cabines 70 mm mais altas para melhorar o fluxo de ar para acomodar os novos motores EGR Euro-4 que estavam para ser lançados. No Topline, o beliche superior foi movido para a parte traseira da cabine, e uma nova versão de "teto alto" chamada Highline foi introduzida, oferecendo um interior totalmente novo.
Redação Planeta Caminhão
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