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Volvo FH chegava ao topo em 2003 com 610 cavalos

A guerra entre os caminhões mais potentes do mundo continuou na década de 2000. Lançado em 1997, o caminhão com motor de 10 cilindros em V da MAN foi o mais potente do mundo até 2003, quando a Volvo tratou de arrancá-lo do trono de uma vez por todas.

Isso foi possível com a segunda geração da série FH da marca sueca, que foi lançada em 2001. Na época, a empresa fez um investimento de mais de 600 milhões de euros para criar sua nova geração de caminhões e trouxe uma nova versão de cabine e uma nova caixa automatizada iShift.

Nova cabine

As alterações na cabine incluíram um novo perfil, com entrada de ar redesenhada e piso plano. Novos espelhos retrovisores foram introduzidos para reduzir os pontos cegos e melhorar o fluxo de ar, novos faróis e luzes de marcação laterais dianteiras, novo solário dividido e novos degraus dianteiros mais largos complementaram as modificações externas. O interior foi redesenhado com bordas mais arredondadas ao redor do painel e novos assentos com cintos de segurança integrados. Alto-falante de telefone integrado e microfone com controles de volante para rádio e telefone GSM embutido eram uma opção.

Motor mais potente do mundo em 2003

Mas, e o motor? Ah sim! O motor! A Volvo atrasou o lançamento de seu motor de 16 litros que iria revolucionar a indústria do transporte. Até então, o motor D12C, de 12 litros, era o propulsor principal da marca e chegava até 500 cavalos de potência.

Esta geração de motores tem tecnologia de turbo composto, que usa a energia do escape após o turbocompressor usando uma turbina extra para acionar o virabrequim do motor por meio de embreagem hidráulica.

Mas, somente em 2003 a fabricante finalmente colocou no mercado seu novo motor de 16 litros, o D16C. Ele foi lançado com duas configurações de potência: 550 cavalos e impressionantes 610 cavalos. Agora sim o Volvo FH liderava a lista dos mais potentes do mundo.

O motor trouxe design completamente novo, que permitiu maior fluxo de ar em redor do bloco, injeção mais precisa e redução de ruído. Tudo isso em um motor com arquitetura de seis cilindros em linha e baixo consumo de diesel.

Redação Planeta Caminhão

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