Saiu da linha de produção da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) esta semana a última unidade fabricada do caminhão pesado Atron 1635, o último modelo bicudo que ainda era feito no Brasil.

Para seu lugar, a Mercedes indica os cavalos mecânicos Axor 2036 4x2 e 2536 6x2. “O Atron concluiu sua missão com êxito. Ele é o último representante de uma geração de caminhões com cabina semiavançada lançada há 31 anos e que deu um salto de qualidade, modernidade e eficiência no mercado brasileiro. Entre eles, eu destaco os extrapesados LS 1935 e LS 1941, antecessores do Axor, e os médios e semipesados de 12, 14, 16 e 23 ton de PBT, substituídos depois pelo Atron e, hoje, pela linha Atego”, informa Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
“Como antecipamos na Fenatran do ano passado, a produção do Atron seria encerrada este ano, dentro de um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões. O Axor irá manter aquilo que os clientes já conhecem e aprovaram no Atron 1635, agregando ainda mais valor em qualidade, desempenho, economia, conforto e tecnologia. Temos certeza que os clientes logo perceberão esses ganhos, como aconteceu com o Atego em lugar de outros Atron desde 2016”, destaca Leoncini.

Cabine semiavançada
A linha de caminhões com cabina semiavançada, que seria denominada “Atron” a partir de 2012, começou a ser comercializada no Brasil em 1989, com os médios L 1214 e L 1218 e os semipesados L 1414, L 1418 e L 1618. Um ano depois, vieram os extrapesados LS 1935 e LS 1941 e vários outros modelos.
O extrapesado Atron 1635 foi lançado em fevereiro de 2012. Até o mês de maio de 2020, foram emplacadas mais de 4.200 unidades no País. A região Sudeste é a que mais compra esse Mercedes-Benz: foram mais de 2.750 unidades nesse período. A maior preferência por estado é de Minas Gerais, com mais de 1.500 caminhões, seguido por São Paulo, com 650 unidades.
Redação Planeta Caminhão
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