O Rally Dakar, uma das competições mais extremas entre veículos no mundo, iniciou mais uma semana de disputas, entre pilotos do mundo inteiro.

A disputa teve início dia 5 de janeiro e irá até 17 de janeiro, realizando 12 etapas que totalizarão um percurso de 4.500 quilômetros através da Arábia Saudita. Competem pilotos em cinco categorias diferentes, motos, carros, quadriciclos, caminhões e SSVs.

Domínio russo

Nesta segunda-feira (13), foi completada a oitava etapa do Rally e os russos mostram total domínio dos caminhões, com três representantes entre os cinco primeiros.

Por hora, Andrey Karginov, da Kamaz Master, lidera a prova com o tempo de 34 horas, 31 minutos e 43 segundos. O piloto russo, que na primeira etapa ficou apenas com o sétimo lugar, depois não ficou abaixo do terceiro lugar e já venceu quatro etapas, a terceira, sexta, sétima e oitava.

Em segundo lugar, o também russo Anton Shibalov, também da equipe Kamaz Master, iniciou bem o Dakar, vencendo a primeira etapa. O piloto também levou o primeiro lugar na quarta etapa e, depois conquistou mais três segundo lugares, na quinta, sexta e oitava etapa. Atualmente o piloto está com 27 minutos e 6 segundos atrás de Karginov e alguns tropeços do seu conterrâneo poderiam colocá-lo na ponta.

Em terceiro aparece o piloto bielorusso Siarhei Viazovich, da MAZ-Sportauto. Vencedor da segunda etapa, ele só conseguiu repetir boas atuações na primeira e terceira etapas, com dois segundos lugar. Inclusive, Viazovich chegou a liderar a categoria de caminhões, mas dois sextos lugares (quarta e sétima etapa) e um quinto lugar (oitava etapa), afastaram o piloto da ponta. Atualmente, Siarhei está há 1 hora, 5 minutos e 17 segundos do líder.

Na quarta posição, há 2 horas, 4 minutos e 27 segundos de distância de Karginov, está o tcheco Ales Loprais, da InstaForex Loprais Team, abordo de um caminhão Praga. O veterano, que está em sua 13ª participação no Rally Dakar, teve um terceiro lugar, na oitava etapa, como melhor resultado neste ano. Além disso, ele ficou em quinto lugar nas etapas três, cinco e sete.

Fechando o top 5, o russo Dmitry Sotnikov, também da Kamaz Master, está a 2 horas, 39 minutos e 22 segundos do primeiro colocado. Dmitry teve muitos problemas na terceira etapa, quando terminou apenas na 23ª colocação. Tirando esse problema, o russo tem um bom desempenho, com o primeiro lugar na quinta etapa, dois segundos tempo, na segunda e na sétima etapa. Além de um terceiro lugar na quarta etapa.

Próximas etapas

Faltando quatro dias de prova, os pilotos estão agora em Wadi Al Dawasir. Nesta terça-feira será realizada a nona etapa, que irá até Haradh e tem 476 km de extensão.

A etapa é longa e possui um terreno duro, com uma série de trechos irregulares, que podem prejudicar os pilotos que não tiverem precisão na condução.

A etapa é a entrada para o local conhecido como “Empty Quarter”, algo como a “região vazia”. Na décima etapa, que irá de Haradh até Shubaytah, os pilotos se embrenharão de vez nessa região, com quilômetros e quilômetros de dunas, onde a noite cai muito rapidamente e a resistência dos pilotos será exigida ao máximo.

Momento triste

Apesar da adrenalina e pressão que uma prova como o Rally Dakar coloca em todos aqueles que acompanham e são apaixonados por motor sports, neste domingo (12), a morte de um motociclista português marcou a edição 2020 da competição.

O português Paulo Gonçalves, de 40 anos, sofreu uma queda por volta do km 276 da prova e, quando foi atendido já estava inconsciente, após sofrer uma parada cardíaca. Gonçalves ainda foi levado de helicóptero ao hospital, onde foi constatada sua morte.

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