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Caminhoneiros portugueses estão em greve desde segunda-feira

Motoristas portugueses estão em greve desde segunda-feira (12). Os profissionais pedem melhores salários e melhores condições de trabalho.

Esta é a segunda paralisação dos caminhoneiros no ano e foram convocadas após as negociações com empregadores do setor privado sobre melhores salários e direitos trabalhistas não andarem.

Caminhoneiros portugueses estão de braços cruzados.

O governo pediu para que os motoristas portugueses cumprissem a “requisição civil”, que é uma forma de assegurar o abastecimento dos serviços mínimos e manter necessidades primárias do país (serviços como de hospitais e aeroportos) funcionando.

No entanto, na manhã desta quarta-feira, o representante do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), o advogado Pedro Pardal Henriques, afirmou que os motoristas havia determinado que não sairiam para trabalhar e, dessa forma, não cumpririam os serviços mínimos.

O representante dos caminhoneiros pediu por um encontro com líderes da Antram, a Associação dos patrões do setor. Mas nenhuma resposta da outra parte foi recebida.

Governo mobiliza militares

O governo português mobilizou os militares para fazer o trabalho de transporte de combustível para alguns postos chamados de REPA (Rede de Emergência de Postos de Abastecimento).

Apesar da ação, as cidades do interior de Portugal sofrem com a falta de combustíveis. Segundo o jornal “Diário de Notícias”, de Portugal, há 197 postos sem qualquer combustível fora das grandes cidades.

Pedidos dos grevistas

Os sindicatos em greve - SNMMP e o SIMM (Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias) - pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros (cerca de R$ 3.136) em janeiro de 2020, 800 euros (cerca de R$3.584) em janeiro de 2021 e 900 euros (cerca de R$ 4.032) em janeiro de 2022, o que, com os prêmios suplementares que estão indexados ao salário-base, daria 1400 euros (cerca de R$ 6.272) em janeiro de 2020, 1550 euros (cerca de R$ 6.944) em janeiro de 2021 e 1715 euros (cerca de R$ 7.683) em janeiro de 2022.

No entanto, num plenário com associados, no sábado, em Aveiras de Cima, o presidente do SNMMP, Francisco São Bento, disse que os sindicatos já exigem 900 euros de salário-base já em janeiro de 2020.

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