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Volume de fretes do agro aumenta procura por tecnologias que impeçam o roubo de cargas

Volume de fretes do agro aumenta procura por tecnologias que impeçam o roubo de cargas

Segundo a Fretebras, o volume de fretes do agro registrou crescimento de 33,2% no primeiro semestre deste ano no comparativo com 2021

O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e segundo o Ministério da Agricultura, responde por um em cada três reais gerados no país. Também é responsável por 25,5% do Produto Interno Bruto (PIB), 45% das exportações totais e 20% dos empregos brasileiros, cerca de 18,46 milhões de pessoas.Assim como o setor se desenvolve, outros segmentos também precisam acompanhar seu crescimento, para que assim a roda continue girando.

Mesmo diante da quebra de produção ocasionada em decorrência dos problemas climáticos e os altos custos em impostos e tributos, o PIB do agronegócio registrou crescimento de 9,81% no primeiro semestre de 2022, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Agrícola (Cepea), e a Esalq/USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Em consequência do crescimento do setor no Brasil, o volume de fretes do agro acabou registrando crescimento de 33,2% no primeiro semestre deste ano no comparativo com 2021, segundo a Fretebras. No agro, o transporte rodoviário de cargas movimenta R$63 bilhões anualmente em oito milhões de viagens. E justamente por ser um setor tão lucrativo, acaba se tornando um alvo perfeito para os criminosos especializados no roubo de cargas de caminhões.

Somente no ano passado, esse tipo de crime gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, de acordo com a Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística (NTC&Logística). Os roubos acontecem por todo Brasil, mas o Sudeste é a região do país que mais vem sofrendo com o roubo de cargas, sendo que, dos 14.400 82% dos incidentes aconteceram na região. 

O destaque negativo fica com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro que apresentaram índices de 45% e 31% respectivamente. As demais regiões do país juntas somam 18%. A segunda região com mais índices de roubo de carga é a Sul, porém, representando somente 7% dos casos. Entre os itens mais roubados, estão óleo de soja, açúcar e milho. 

Luiz Henrique Nascimento, diretor comercial da T4S Tecnologia destaca que problemas com o desabastecimento de produtos aumentam os roubos: “Geralmente, quando há preocupação de um possível risco de desabastecimento, como o que aconteceu com os fertilizantes, os produtores tendem a aumentar seus pedidos de modo a minimizarem prejuízos decorrentes de uma possível falta de estoque. Como esse tipo de produto é uma carga bastante visada, as estatísticas de roubo a cargas tendem a aumentar drasticamente”, explica 

Após sentir na pele como era amargar prejuízos por conta do roubo de cargas, Nascimento, e outros dois colegas, Marcílio Machado e Enrico Rebuzzi decidiram apostar em uma empresa especializada em tecnologia para evitar que os criminosos tivessem êxito em suas ações. Antes da T4S, os empreendedores tinham uma empresa de logística, só que a empresa sofria muito por conta dos frequentes roubos de cargas, então enxergaram uma oportunidade de negócio até então pouco explorada no Brasil.

Sendo assim, a empresa que começou como uma startup em 2017, hoje já atende clientes como FedEx, JSL e a P&G. O foco da empresa é oferecer soluções inovadoras, como é o caso do Imobilizador T4S, um pequeno e camuflado atuador sem fio que fica escondido no veículo e bloqueia automaticamente o caminhão em caso de utilização de jammer, conhecido também como capetinha, vandalismo e desvio de rota.

Em outubro, o Imobilizador T4S registrou o maior salvamento da história do atuador. O sistema detectou um Jammer, aparelho capaz de interromper a frequência do rastreador. Quando ligado, seu sinal impede que a operadora do rastreador, ou o smartphone conectado a ele, receba o sinal de localização do veículo.

Ao detectar a possibilidade de interrupção do sinal do rastreador o Imobilizador T4S bloqueou automaticamente o veículo na rodovia. O caminhão em questão era de um cliente da T4S da área farmacêutica, e estava com uma carga avaliada em R$ 6 milhões. O motorista, o veículo e a carga ficaram intactos.

Além disso, com o objetivo de proteger a carga no interior do baú, a T4S criou a Blindagem Elétrica, painéis de alta resistência contra perfurações e cortes, que são energizados caso aconteçam tentativas de arrombamento. Quando o criminoso tenta roubar a carga do caminhão, ele recebe um choque não-letal. Por conta do isolamento elétrico, o choque só será sentido por quem tentar perfurar ou cortar os painéis, fazendo da solução 100% segura para trabalhadores e transeuntes.

E aí, você já conhecia alguma dessas soluções? Conhece alguma outra forma de proteger a carga? Qual você utiliza? Participe com a gente!

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