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Greve dos caminhoneiros continua nesta terça-feira

Greve dos caminhoneiros continua nesta terça-feira Protestos pedem a redução da carga tributária sobre o diesel, com grande alta nos últimos meses Revoltados com o preço alto do diesel, caminhoneiros voltam a bloquear rodovias e o porto de Santos (SP) nesta terça-feira. Os atos são continuidade ao protesto de segunda-feira que pede a redução da carga tributária sobre o diesel, o combustível mais consumido no país. Na manhã desta terça-feira, há protestos em pelo menos onze estados e no Distrito Federal. Em São Paulo há lentidão na via Dutra, próximo a Jacareí. Os manifestantes ocupam um posto de serviço a faixa da direita e o acostamento. A faixa da esquerda está liberada somente para veículos de passeio e ônibus. Apesar de o presidente Michel Temer ter marcado uma reunião com ministros, e de os presidentes da Câmara e do Senado terem anunciado a criação de uma comissão para discutir o assunto, há pouca chance de o governo atender as reivindicações, segundo especialistas.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tinha de imediato um levantamento atualizado sobre os bloqueios

A Abcam, contudo, prevê uma adesão maior aos protestos nesta terça-feira ante a véspera. Ontem, houve cerca de 200 mil caminhoneiros em 19 Estados e levou integrantes da cúpula do governo a se reunirem com o presidente Michel Temer para tratar do assunto. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, tem reunião nesta manhã com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, para dialogar sobre a alta dos combustíveis. Desde que a petroleira passou a reajustar quase que diariamente os preços dos combustíveis, seguindo o mercado internacional e o câmbio, o diesel acumula alta de quase 50 por cento nas refinarias. Mais cedo, a petroleira comunicou que reduzirá tanto os valores do diesel quanto os da gasolina nas refinarias a partir de quarta-feira. Os protestos levantam receios quanto ao escoamento da safra agrícola deste ano, a segunda maior da história, uma vez que ocorrem justamente em importantes Estados produtores, incluindo Mato Grosso e Paraná, os dois maiores. No porto de Santos, o maior do Brasil, por onde sai boa parte da safra nacional, um caminhão bloqueia totalmente a passagem de veículos na margem do Guarujá, segundo a assessoria de imprensa da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Na margem de Santos, a manifestação é pacífica, mas o fluxo de caminhões é praticamente nulo porque as empresas já se programaram para não realizar o transporte em meio aos protestos, disse a Codesp, acrescentando que as operações de embarque e desembarque de navios ocorrem normalmente dados os estoques nos terminais. Em Paranaguá (PR), no Paraná, também há registro de manifestação na entrada do porto, mas sem afetar o fluxo de veículos, segundo a assessoria de imprensa.

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