Faz quase 10 anos que o Brasil recebeu sua nova norma de emissões de poluentes para veículos diesel, chamada de Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores Fase 7). Essa norma é equivalente ao Euro 5 presente na Europa desde 2014, e exigiu milhões de Reais de investimentos das montadoras presentes no Brasil, o que fez o preço final dos caminhões subir.
Essa alta já era prevista anteriormente, e, 2011, viu uma grande corrida dos transportadores às concessionárias, em busca de caminhões Euro 3, com preços menores e sem a exigência do abastecimento do Arla32, que ainda era escasso.
Em 2011 foram emplacados 172.657 caminhões novos no país, e as vendas de modelos Euro 3 seguiram por alguns meses de 2012, enquanto as montadoras ainda tinham estoques de veículos fabricados até dezembro de 2011. Após janeiro de 2012, apenas modelos Euro 5 podiam sem produzidos, e as vendas do fechamento daquele ano foram 20,2% menores do que em 2011, com 137.751 unidades vendidas.
As montadoras, por meio da Anfavea, solicitaram o adiamento da entrada em vigor da nova norma, o Proconve P8, que será iniciada em janeiro de 2023. Com isso, apenas caminhões equipados com a nova tecnologia, que traz uma série de mudanças na comparação com os modelos atuais, Euro 5, poderão ser produzidos no país.
Euro 6
O sistema EURO 6 é um conjunto de normas regulamentadoras sobre emissão de poluentes para motores diesel. O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), órgão responsável por esse tipo de regulamentação no Brasil, ainda baseia suas normas no sistema anterior, o EURO 5.
A Europa é pioneira na implementação de novas políticas nessa área, o que faz com que elas sejam conhecidas por aqui pelo nome de EURO. No velho continente, o sistema EURO 6 está vigente desde 2014.
Direto da Redação do Planeta Caminhão
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